Aos dezesseis, eu descobri o que era sofrer por alguém. Lembro que
naquela época todo mundo dizia que não seria o primeiro nem o último. Era amor.
Puro, confiante, jovem e sincero. Mas, acabou. Poderia ter sido, e não foi.
Durante alguns anos chorei e fiz promessas em vão. Mas tudo isso só me ensinou
muita coisa. Alguns anos passaram, e eu percebi que tudo aquilo era bobagem,
coisa de adolescente. Tive alguns relacionamentos depois, mas lhe garanto: não
era amor, e eu jurava que era.
Mas, de todos os meus namorados, você foi o que eu mais amei. Gosto de
falar no passado porque as vezes é preciso olhar para trás e para dentro para
avaliar o que somos ou o que realmente sentimos.
Já faz uns dias que sinto como se tivesse algo errado. Não com você, nem
com nós. Mas comigo, que consequentemente prejudica o ‘nós’.
Depois de alguns anos, acordei numa manhã e não reconhecia mais aquela
garota do reflexo. Ela estava insegura, chorosa e seu coração doía. Eu tive
pena daquela garota, ah como eu tive! E de repente me dei conta, de que ela,
era eu! Mas peraí! Onde foi que eu deixei aquela menina confiante do
passado?Aquela que já foi deixada uma vez, deixou muitas outras, mas era forte
o suficiente para não se abalar por um garoto? O que aconteceu com ela?
Não sei.
Algumas vezes tomei banho mais cedo só pra poder chorar no chuveiro.
Outra, me virei quietinha pro lado pra que você não soubesse. Eu sou uma
mulher, mas aqui dentro tem um coração inquieto e infantil que só quer ser
amada. Em alguns dias eu simplesmente não conseguia segurar, e usava a desculpa
da saudade. Não sei se era exatamente uma desculpa. Eu dizia que era saudade de
casa, e você me abraçava. Eu me afundava no seu peito, e repetia mentalmente
que era sim saudade, mas de você. Naquele dia me dei conta de que a vida é
feita de fases. E que eu não era apenas apaixonada por você. Eu amava você. E
amar dói. Muito.
Repassei na minha cabeça toda a nossa história. Lembrei do início,
quando o fogo era forte e queimava de longe. Pude lembrar dos sorrisos
apaixonados e das noites intensas. Me dei conta de que aos poucos, tudo isso
foi diminuindo. E foi ai que eu percebi: amor é singelo, calmo e sincero. Amor
é ter a certeza de que você daria a sua vida por outra pessoa. Amor é sentir
medo, e saber que aquela é a única pessoa que você pode confiar. É se importar
com o que o outro sente, é jogar no mesmo time e sentir admiração. E por mais
que amor seja muito mais maduro e adulto (e eu gosto disso), esse texto nasceu
de um apelo: me ame, mas também seja apaixonado por mim. Não se esqueça por
quem e pelo o que você se apaixonou. Me lembre todos os dias como eu tenho uma
parcela de importância na sua vida, porque eu prometo, meu amor, ficarei até o
fim. Hoje, amanhã e pra sempre.
Esse texto não é de minha autoria, mas achei muito lindo e resolvi compartilhar, como disse eu amo escrever, porém não irei postar apenas texto meus.
Texto By: http://larissanaestrada.com/2014/03/12/quando-eu-descobri-a-diferenca-entre-paixao-e-amor/
Beijos e até a próxima!
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